Seguidores

terça-feira, 19 de abril de 2011

O trânsito de Atibaia é...

Meus amigos, não escrevo muito aqui, mas aí vai mais uma...


Li hoje uma pequena matéria de um colaborador no site Atibaia.com.br, onde um senhor desabafava sobre os problemas no trânsito de nossa cidade, que realmente está calamitoso.

Ele se queixava da falta de educação dos motoristas, no nível de estresse dos mesmos e essas coisas.

Confesso que eu sou um dos muitos motoristas que se estressa e mete a mão na buzina aqui na cidade. Não vou aqui defender que estou certo, de jeito nenhum, mas também não posso deixar de falar do IMENSO número de barbeiragens e barbaridades que ocorrem aqui, neste trânsito, que em minha opinião, é pior do que o da cidade de São Paulo.
Eu costumo brincar, digo que todos os carros vendidos nas concessionárias de Atibaia, tem a SETA como item opcional, e que deve custar muito caro, porque ninguém tem....

Todos pregam a “paz no transito”, mas digo que:

É impossível dirigir em paz quando, do nada, o motorista que está na sua frente mete o pezão no freio para fazer uma curva.....

É impossível dirigir em paz quando o motorista da sua frente não conhece um dos pedais de controle do carro que se chama acelerador, e o camarada anda como se estivesse colocando o carro na garagem e segura a cidade inteira atrás dele.....

É impossível dirigir em paz quando de repente você é obrigado e frear, desviar, buzinar e se esquivar do trânsito ao redor porque o “motorista” retardado que estava na faixa do seu lado resolve jogar o carro em cima do seu para trocar de faixa, por nada!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

É impossível dirigir em paz quando inúmeros veículos trafegam durante a noite sem uma lâmpada acesa sequer....................

É impossível dirigir em paz quando o “motorista” pára no semáforo, desengata o carro, puxa o freio de mão e resolve enviar um torpedo, ou simplesmente começa a pensar na “morte da bezerra”... Até ele se tocar de que o sinal abriu, já está fechando novamente....

É impossível dirigir em paz quando um motoqueiro fica fazendo ziguezague na sua frente, tentando ultrapassar o veículo a frente, e você toda hora tem que frear senão ele cai sobre o seu capô........

É impossível dirigir em paz quando você trafega pelo Calçadão (Rua José Alvim) e o motorista na sua frente resolve frear pra ver uma vitrine, ou para descer um carona......... sem sinalizar!!!!!!!!!!!!!!!

Esses são só alguns casos já testemunhados por mim. Em todas as situações acima descritas, era eu o motorista que estava atrás e teve que frear repentinamente pra não dar uma bela batida na traseira do outro, ou do lado, obrigado a desviar para que não passassem por cima de mim (no caso de ônibus ou caminhões), ou para não ter o meu carro danificado por outro que me fechava...

Eu poderia ficar descrevendo barbeiragens que testemunhei aqui em Atibaia durante horas, mas creio que essas que mencionei já conseguem dimensionar o problema.

Agora, e a culpa, de quem é?????

Em primeiro lugar, acredito ser uma questão de costume.
- Como assim costume? vocês perguntam...
Eu digo, constume sim...
- “Vou parar aqui mesmo. Atibaia é pequena, cidadezinha do interior, aqui ninguém tem preocupação!!!!!”

Acredito que muitos moradores daqui mesmo tenham esse pensamento...

Um outro problema, e acredito ser o mais sério, é a questão das auto-escolas. Elas se dedicam para que o aluno passe nos exames, e não para que se tornem motoristas...

As escolas de ensino fundamental e médio podem dar as mãos para as auto-escolas, pois nenhuma delas se dedicam a que os alunos aprendam, mas somente para que passem.

A maioria dos alunos que aprendem a dirigir na auto-escola, que é o correto, saem de lá ainda sem saber. Ensinaram e eles somente o suficiente para passarem nos exames, resultando no transito caótico que estamos vivenciando hoje!!!!

Não podemos negar que o aumento desenfreado de carros circulando pela cidade também contribui muito, mas com esse é um problema com o qual temos que aprender a lidar, diferente do problema de motoristas  incompetentes, desatentos e/ou desleixados com seus carros.

Sandro d’Avila